Devido ao aumento dos custos de produção de medicamentos que se tem verificado ao longo do último ano, as associações que representam a indústria farmacêutica e as farmácias em Portugal têm insistido junto do Governo para que haja uma revisão em alta do preço dos fármacos, sobretudo dos mais baratos, que apresentam margens de lucro inferiores. Querem evitar que se tornem economicamente "inviáveis", podendo, no limite, desaparecer do mercado.
Questionado pelo Expresso sobre o assunto, o Ministério da Saúde adiantou que está a ser equacionada uma "eventual" revisão de preço de medicamentos, particularmente dos que são vendidos nas farmácias a preços mais baixos. Sublinha, contudo, que esta revisão "não poderá deixar de ter em conta o aumento muito significativo da despesa pública com medicamentos ocorrido nos anos de 2021 e 2022". Os medicamentos sujeitos a receita médica estão sujeitos ao regime de preço máximos ou ao regime de preços notificados, estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
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