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Governo admite que preço dos medicamentos pode subir para compensar “aumento inusitado” dos custos de produção

Governo admite que preço dos medicamentos pode subir para compensar “aumento inusitado” dos custos de produção
JOSEPH EID/GETTY IMAGES

Em causa estão, em particular, os fármacos mais baratos. Aumento dos custos de produção de medicamentos reflete-se em “toda a cadeia de abastecimento”, com indisponibilidade de produtos nas farmácias: até ao final de setembro, as faltas de medicamentos aumentaram quase 30%. Depois de o Inderal esgotar, mais fármacos estão em "risco" de interrupção de fornecimento ou de desaparecer se não forem tomadas medidas “urgentes”, alertam as associações do sector

Devido ao aumento dos custos de produção de medicamentos que se tem verificado ao longo do último ano, as associações que representam a indústria farmacêutica e as farmácias em Portugal têm insistido junto do Governo para que haja uma revisão em alta do preço dos fármacos, sobretudo dos mais baratos, que apresentam margens de lucro inferiores. Querem evitar que se tornem economicamente "inviáveis", podendo, no limite, desaparecer do mercado.

Questionado pelo Expresso sobre o assunto, o Ministério da Saúde adiantou que está a ser equacionada uma "eventual" revisão de preço de medicamentos, particularmente dos que são vendidos nas farmácias a preços mais baixos. Sublinha, contudo, que esta revisão "não poderá deixar de ter em conta o aumento muito significativo da despesa pública com medicamentos ocorrido nos anos de 2021 e 2022". Os medicamentos sujeitos a receita médica estão sujeitos ao regime de preço máximos ou ao regime de preços notificados, estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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