O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) identificou, nos últimos 5 anos, mais de 250 vítimas de crime de auxílio à imigração ilegal e tráfico de seres humanos no âmbito de inquéritos a 58 clubes de futebol, no Continente, Açores e Madeira. Em curso mantêm-se 40, oito dos quais abertos este ano.
Os jovens futebolistas chegam principalmente da Argentina, Brasil, Colômbia, Nigéria, Senegal, Camarões e Guiné-Bissau. Pelo menos cinco foram já identificados como vítimas comprovadas de tráfico humano, tendo recebido, por isso, autorização de residência em Portugal por razões humanitárias. Do lado dos arguidos, desde 2017 somam-se quase cem, entre os quais 62 dirigentes, 13 agentes,12 atletas e um treinador. Uma dezena foi constituída no último trimestre deste ano.
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