Sociedade

Utilização de transportes públicos ainda 22% abaixo do período pré-pandemia

Utilização de transportes públicos ainda 22% abaixo do período pré-pandemia
Horacio Villalobos/Getty Images

Apesar de o número de passageiros estar ainda aquém de 2019, há sinais de uma recuperação progressiva desde o início deste ano

O número de passageiros que usaram o Metro de Lisboa, o Metro do Porto e os barcos da Transtejo e da Soflusa entre janeiro e setembro deste ano manteve-se 22% abaixo do mesmo período de 2019, antes da pandemia de covid, segundo dados disponibilizados esta quinta-feira pelo Ministério do Ambiente, em comunicado.

Em concreto, entre janeiro e setembro o Metro de Lisboa teve uma procura 28% abaixo do mesmo período de 2019. Os barcos que fazem a travessia do Tejo tiveram menos 19% de passageiros e o Metro do Porto menos 9%.

Os dados relativos a estes três transportes, tutelados pelo Ministério do Ambiente, mostram que desde o início do ano a diferença tem vindo a ser cada vez menor, o que dá sinais de que as pessoas estarão lentamente a regressar aos transportes públicos.

Em comparação com o ano passado, ainda muito marcado pela pandemia, o cenário é agora claramente melhor. “Os dados provisórios até ao mês de setembro continuam a mostrar a tendência de recuperação do número de passageiros nas empresas de transportes coletivos tuteladas pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática. Em termos agregados e face ao período homólogo de 2021, no Metropolitano de Lisboa, no Metro do Porto e na Transtejo/Soflusa a procura aumentou 76%”, diz o Ministério, em comunicado.

O Ministério indica ainda que, entre 2019 e 2021, mobilizou 662 milhões de euros para os transportes públicos, através do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP) e de dotações extra para manter a oferta durante o período de pandemia.

Para 2023, o Governo já determinou o congelamento dos preços dos passes dos transportes públicos, “assegurando a devida compensação às empresas que prestam o serviço e às autoridades de transportes”.

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