Estado garante preço mínimo para venda da madeira queimada nos fogos

Objetivo é “assegurar um preço mínimo da venda de madeira queimada, coberto pelo Estado, minimizando as distorções de mercado que decorrem do excesso de oferta”
Os proprietários de terrenos com madeira queimada nos incêndios vão poder vendê-la a valores de mercado, uma vez que, segundo o jornal “Público”, o Estado vai garantir um preço mínimo de venda da mesma. A medida faz parte da Resolução do Conselho de Ministros n.º83/2022, publicada esta terça-feira em Diário da República.
A verba do Governo é de 17 milhões de euros e é financiada pelo Fundo Ambiental. O Fundo de Garantia tem como objetivo minimizar as distorções de mercado provocadas pelo excesso de oferta de madeira queimada. Como o Expresso noticiou, os fogos deste ano fizeram chegar ao mercado um “acréscimo anormal de oferta de madeira”. Segundo o presidente da Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal, Paulo Pimenta, “os incêndios queimaram essencialmente áreas arborizadas em florestas públicas”.
Trata-se, segundo a resolução, de um “fundo de Garantia para a madeira de pinho queimada para assegurar um preço mínimo da venda de madeira queimada, coberto pelo Estado, minimizando as distorções de mercado que decorrem do excesso de oferta". As medidas de apoio que saíram do Conselho de Ministros vão abranger 14 municípios: seis do PNSE (Celorico da Beira, Covilhã, Gouveia, Guarda, Manteigas e Seia) e oito cuja área ardida em 2022 foi igual ou superior a 4500 hectares ou a 10% da respetiva área do concelho.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes