O juiz Pedro Correia adiou as inquirições das testemunhas por um mês, depois de um advogado ter pedido o seu afastamento do processo e de outros defensores dos arguidos terem posto em causa o facto de ter aceitado ouvir testemunhas sem estudar a fundo o processo. Consequência? Dois arguidos poderão ser salvos
Os nomes não são propriamente dos que dispensam apresentação: João Alexandre Silva e Paulo Nacif são bancários e eram os responsáveis pelo Banco Espírito Santo da Madeira. Tal como outros responsáveis desta instituição bancária, ficaram na mira da justiça quando o banco entrou em derrocada e foram acusados pelo Ministério Público de falsificação no mesmo megaprocesso em que Ricardo Salgado, o ex-dono disto tudo, é acusado, entre outros crimes de burla qualificada e associação criminosa.
Mas nenhum destes dois homens deverá enfrentar a justiça.
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