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Há um movimento entre os trabalhadores: chamam-lhe “quiet quitting” e é tudo menos silencioso

Há um movimento entre os trabalhadores: chamam-lhe “quiet quitting” e é tudo menos silencioso
Malte Mueller

A pandemia criou um novo despertar e um novo grito silencioso. Há cada vez mais pessoas que se recusam a trabalhar demasiadas horas, para uma vida mais saudável e equilibrada, e há quem tenha passado a fazer o mínimo no escritório, como resposta aos baixos salários, à frustração, desmotivação e relações tóxicas com as chefias. Este movimento ganhou o nome de “quiet quitting”, ou demissão silenciosa, e está a obrigar as empresas a repensar a gestão e relação com os seus recursos humanos

E se, de repente, decidisse fazer apenas os mínimos no seu trabalho, desligasse o seu computador às cinco da tarde e passasse a dedicar a maior parte do seu tempo, ânimo e energia aos seus tempos livres à sua família, amigos e lazer?

E se num grande “basta” passasse a recusar todas as tarefas extra, ou mais trabalhosas solicitadas pela chefia que obrigam a ficar mais uma hora no escritório? Isto para acalmar a frustração de ganhar pouco, de não ter o devido reconhecimento, progressão na carreira e apoio laboral e por perceber que a vida não é só trabalho.

Este movimento tem um nome, chama-se internacionalmente “quiet quitting” - ou “demissão silenciosa” - é uma tendência crescente no mundo ocidental e começa agora a ser sentida e discutida em Portugal nos recursos humanos das empresas.

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