Apoio financeiro que não cobre todas as necessidades, autarquias sem conhecimento sobre o programa e sem recursos e capacidade técnica para tratar dos processos de candidatura, "falhas" na divulgação da iniciativa do Governo. São estas algumas das queixas apresentadas por pessoas com deficiência sobre o programa Acessibilidades 360º - Intervenções em Habitações, lançado este ano no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O objetivo do programa é melhorar a acessibilidade em habitações de pessoas com mobilidade reduzida ou outras incapacidades que resultam da deficiência. As candidaturas abriram a 1 de maio deste ano, tendo sido definido o valor máximo de 10 mil euros por cada habitação. No total, foram disponibilizados 10 milhões de euros no âmbito do programa, o que significa que podem ser apoiadas até 1000 habitações.
No entanto, segundo dados enviados ao Expresso pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), responsável pela avaliação, decisão e acompanhamento das candidaturas, até 25 de agosto foram submetidas "mais de 80 candidaturas", o que representa apenas 8% do total de habitações que podem ser apoiadas. Destas candidaturas, 60 foram aceites e duas foram indeferidas.
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