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Nádia teve pré-eclampsia, esteve 50 horas em trabalho de parto, fez 20 transfusões de sangue. Quando acordou, já não tinha útero

Nádia Ferraria com o filho, Simão
Nádia Ferraria com o filho, Simão
DR

Simão é o nome do primeiro filho de Nádia Ferraria. Estava de 37 semanas de gravidez quando deu entrada no Centro Hospitalar Barreiro-Montijo com pré-eclampsia. Só sairia quase duas semanas depois, após uma cesariana de urgência, 20 transfusões de sangue e sem o útero. A família vai avançar com queixa por negligência médica. Este é o relato de um parto que foi tudo o que Nádia não imaginou

O coração de Nádia Ferraria, 30 anos, estava acelerado. Era madrugada de sábado quando o desconforto começou e ainda hoje, quase três meses depois, não sabe explicar ao certo o que sentia. Achou que fosse ansiedade. Não podia ser, a sensação era diferente. Foi medir a tensão. O visor marcava 200/100 [os valores de referência normais são 120/80]. Com o namorado, saiu de casa em direção ao hospital onde foi acompanhada ao longo de toda a gravidez. “Entrei na madrugada de 4 de junho já com a pré-eclampsia, fiquei logo internada. Devia ter ido para o serviço de obstetrícia, mas acharam que devia ficar logo no bloco de partos para induzirem.” Não tinha dilatação. O seu primeiro filho nasceria 50 horas depois.


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