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Mais de 900 operacionais combatiam 21 incêndios activos às 22h30

Mais de 900 operacionais combatiam 21 incêndios activos às 22h30
PEDRO SARMENTO COSTA/Lusa

O incêndio que deflagrou domingo na Samardã sofreu duas “reativações fortes” esta tarde que estavam a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se fazia sentir, segundo a Proteção Civil

Mais de 900 operacionais estavam esta terça-feira às 22h30 a combater 21 incêndios ativos em Portugal continental, sendo o da zona da Samardã, Vila Real, o que está a mobilizar mais bombeiros, segundo o ‘site’ da Proteção Civil. Os 21 fogos em curso estavam a ser combatidos por 936 operacionais e 268 meios terrestres.

De acordo com Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 22h30, estavam em resolução 10 incêndios rurais, com 270 operacionais, apoiados por 80 viaturas. Na Samardã estavam 431 operacionais, apoiados por 122 veículos.

O incêndio que deflagrou domingo na Samardã sofreu duas “reativações fortes” esta tarde que estavam a causar preocupação por causa da intensidade do vento que se fazia sentir, segundo a Proteção Civil. As reativações ocorreram nas zonas de Relva, zona da serra do Alvão, e de Fortunho, em dois locais completamente opostos.

A intensidade do vento aumentou muito esta tarde e o facto de os meios aéreos não poderem operar à noite causa grandes preocupações no terreno. Em Relva, o fogo desenvolve-se numa área de mato muito denso. Depois de queimar cerca de 4.500 hectares de mato e pinhal, o incêndio entrou em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira.

Na serra Alvão continua a lavrar um outro incêndio, que teve início pelas 10h30, tratando-se, segundo fonte da Câmara de Vila Real, de um segundo fogo. Às 22h30, estavam em conclusão 33 incêndios, envolvendo 916 operacionais e 298 meios terrestres.

A área ardida em Portugal devido aos incêndios deste ano já ultrapassou os 100 mil hectares, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) hoje divulgados.

Os dados provisórios até hoje, obtidos com base no Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), registam que arderam 103.332 hectares, 51% de povoamentos florestais, 39% de matos e 10% de área de agricultura.

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