Reacendimento na Serra da Estrela teve origem em três ignições em simultâneo no mesmo vale
Autoridades estão a investigar se estes novos incêndios têm origem criminosa. Fogos na Serra da Estrela já destruíram mais de 14 mil hectares
Autoridades estão a investigar se estes novos incêndios têm origem criminosa. Fogos na Serra da Estrela já destruíram mais de 14 mil hectares
Este reacendimento do incêndio na Serra da Estrela teve três origem em ignições em simultâneo no mesmo vale - o Vale da Amoreira, em Manteigas - durante a tarde desta segunda-feira, revela André Fernandes, comandante nacional de de Emergência e Proteção Civil, numa conferência de imprensa realizada em Carnaxide, na sede da da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, sobre os incêndios que lavram neste momento em Portugal.
As autoridades vão agora investigar se essas ignições são de origem criminosa.
André Fernandes revelou que não foi acionado qualquer botão de pânico por parte de elementos dos bombeiros que combatem as chamas. Recorde-se que sete bombeiros estiveram desaparecidos durante algum tempo durante o final da tarde. Mas não estiveram em perigo de vida. "Não houve qualquer problema com os bombeiros", frisou.
Até às 22h desta segunda-feira a Proteção Civil tinha registado 64 ocorrências relacionadas com incêndios rurais que mobilizaram 1985 operacionais em todo o país, 525 veículos e 35 meios aéreos.
Os dois incêndios que mais preocupam a Proteção Civil são os de Ourém e o da Serra da Estrela, afetando três municípios. Este último tem sido alvo de um reforço de homens e de meios operacionais. "É um incêndio com um comportamento violento e em muitas áreas com uma intensidade elevada", salientou André Fernandes.
Os ventos fortes que chegam aos 40km/h que se têm sentido na região estão a complicar o trabalho de combate às chamas no terreno.
Os fogos na Serra da Estrela já destruíram mais de 14 mil hectares até ao momento.
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