Pelo menos três juntas de freguesia do concelho de Lisboa estão na mira do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) devido a esquemas fraudulentos para a obtenção de autorização de residência para imigrantes. O Expresso apurou que em causa está a emissão de várias centenas de atestados de residência verdadeiros mas com dados falsos. Esses documentos, passados pelas juntas, são depois apresentados pelos cidadãos estrangeiros junto do SEF como prova de que têm uma determinada morada fixa em Portugal, requisito obrigatório para que possam legalizar a sua permanência no país.
A ação das juntas está a ser investigada num processo sobre uma rede de auxílio à imigração ilegal que usa facilitadores. A troco de dinheiro, disponibilizam aos imigrantes moradas e acompanham-nos aos serviços na altura do pedido do atestado de residência como testemunhas de que os cidadãos estrangeiros habitam habitualmente no endereço apresentado. Nestes casos, embora o documento emitido seja verdadeiro, a informação que o integra é falsa.
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