Do total das 48.657 proteções temporárias concedidas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a refugiados da guerra na Ucrânia, 824 deles pediram o cancelamento, o que representa 1,7% das proteções. De acordo com o jornal “Público", estes pedidos de cancelamento são apenas parte do retrato sobre quem desistiu de viver em Portugal, uma vez que não entram nestes números aqueles que foram para outro país ou regressaram à Ucrânia sem dar conhecimento.
Em três meses, o número de ucranianos que cancelaram os pedidos de proteção em Portugal quadruplicou. Em maio tinham sido registados 215 cancelamentos. No entanto, os pedidos de proteção também continuam a aumentar: desde há uma semana foram concedidas 475 novas proteções temporárias.
Depois dos brasileiros, os ucranianos passaram a ser a segunda comunidade imigrante mais representada em Portugal. A maioria das pessoas que vieram da Ucrânia e tiveram proteção temporária são mulheres (29.394). As cidades que mais receberam ucranianos são Lisboa (10.280), Cascais (2.923), Porto (2.296), Sintra (1.663) e Albufeira (1.234).
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