Para o MP, Ricardo Salgado e Álvaro Sobrinho foram cúmplices no caso BESA: o primeiro montou o esquema, o segundo desviou milhões

O ex-líder do GES encomendou um esquema ilegal que acabou num desvio de muitos milhões, diz o MP
O ex-líder do GES encomendou um esquema ilegal que acabou num desvio de muitos milhões, diz o MP
Grande repórter
O palmarés criminal do ex-banqueiro Ricardo Salgado tem vindo a somar acusações importantes. Este mês foram mais duas, concluídas no último dia do ano judicial, antes de os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) irem de férias. Uma delas, o processo-crime 244/11, representa o desfecho de uma investigação que levou 11 anos a desembrulhar um dos episódios mais extraordinários do colapso do Banco Espírito Santo (BES): o desaparecimento de mais de €5 mil milhões do Banco Espírito Santo Angola (BESA) em créditos malparados.
O enredo inclui o desvio de centenas de milhões por Álvaro Sobrinho, executado quando este gestor angolano esteve à frente do BESA, naquele que parece ter sido um dos maiores roubos de bancos de sempre.
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