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Para o MP, Ricardo Salgado e Álvaro Sobrinho foram cúmplices no caso BESA: o primeiro montou o esquema, o segundo desviou milhões

O Ministério Público concluiu que Salgado definiu um esquema ilegal de empréstimos camuflados no BESA e Sobrinho acabou por desviar mais de 300 milhões de euros
O Ministério Público concluiu que Salgado definiu um esquema ilegal de empréstimos camuflados no BESA e Sobrinho acabou por desviar mais de 300 milhões de euros
Luís Barra

O ex-líder do GES encomendou um esquema ilegal que acabou num desvio de muitos milhões, diz o MP

Para o MP, Ricardo Salgado e Álvaro Sobrinho foram cúmplices no caso BESA: o primeiro montou o esquema, o segundo desviou milhões

Micael Pereira

Grande repórter

O palmarés criminal do ex-banqueiro Ricardo Salgado tem vindo a somar acusações importantes. Este mês foram mais duas, concluídas no último dia do ano judicial, antes de os procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) irem de férias. Uma delas, o processo-crime 244/11, representa o desfecho de uma investigação que levou 11 anos a desembrulhar um dos episódios mais extraordinários do colapso do Banco Espírito Santo (BES): o desaparecimento de mais de €5 mil milhões do Banco Espírito Santo Angola (BESA) em créditos malparados.

O enredo inclui o desvio de centenas de milhões por Álvaro Sobrinho, executado quando este gestor angolano esteve à frente do BESA, naquele que parece ter sido um dos maiores roubos de bancos de sempre.

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