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Nelo não quer viver mais neste lugar: este é o seu terceiro incêndio e tem medo de “não ter pernas para fugir” quando o quarto fogo chegar

As cinzas no chão mostram o quanto o fogo se aproximou das paredes de casa de Nelo
As cinzas no chão mostram o quanto o fogo se aproximou das paredes de casa de Nelo
NUNO BOTELHO

Nelo e a mulher moram no meio do pinhal, algures na fronteira entre Leiria e Santarém. Esta foi a terceira vez que viram tudo a arder. “Foi a pior de todas, não tínhamos ninguém que nos acudisse”, diz ela. Só ao fim de sete horas, garante ele, viu um carro de bombeiros. É o terceiro grande incêndio que vivem

Nelo não quer viver mais neste lugar: este é o seu terceiro incêndio e tem medo de “não ter pernas para fugir” quando o quarto fogo chegar

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

Nelo não quer viver mais neste lugar: este é o seu terceiro incêndio e tem medo de “não ter pernas para fugir” quando o quarto fogo chegar

Nuno Botelho

Fotojornalista

O “bicho mau” chegou de rompante pela hora de almoço. A comida estava quase pronta, mas nem Manuel Lapa nem Sandra Esteves a comeram. Ficou parada no tacho até as 22h. Vivem numa casa no meio de um vale, isolados de tudo, ainda em Leiria, mas encostada ao distrito de Santarém, o que não os beneficiou nem um bocadinho nesta história. Ali, na rua da Texugueira, em Chainça, não há mais ninguém. E quando o “bicho-mau” apareceu, continuaram sem mais ninguém.

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