Estas foram implementadas há mais de uma década na região Norte, dão resposta num sistema articulado entre hospitais
Há quem profetize que a solução já existe. É olhar o Norte. Foi uma pequena revolução, iniciada em 2005, quando nesta região do país se instituíram as urgências metropolitanas. Precedeu-a um estudo profundo para medir as reais necessidades de serviços de urgência abertos para as diferentes especialidades. E com base nos profissionais disponíveis, também em falta para várias delas — como urologia, pediatria, gastrenterologia e oftalmologia, em que foi possível distribuí-los pelos hospitais, mesmo que isso implicasse deslocações dos médicos —, nasceu o ‘projeto’. António Araújo, desde 2017 presidente da Secção do Norte da Ordem dos Médicos, olha para o trabalho de ‘relojoeiro’ com orgulho. E não é por ter sido obra do irmão. Fernando Araújo, hoje presidente do conselho de administração do Hospital de S. João, no Porto, mas vice-presidente da ARS Norte na altura, “reuniu com as direções dos vários hospitais e com os colegas das várias especialidades. Assim concentram-se esforços e os doentes já sabem de antemão onde se devem dirigir”, recorda.
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