Sociedade

Família de João Rendeiro acionou a trasladação do corpo para Portugal

Família de João Rendeiro acionou a trasladação do corpo para Portugal
Luis Miguel Fonseca/LUSA

Corpo do ex-banqueiro encontra-se na morgue de Pinetown, em Durban. MNE e consulado estão a dar apoio a Maria de Jesus Rendeiro no processo

Família de João Rendeiro acionou a trasladação do corpo para Portugal

Hugo Franco

Jornalista

A família de João Rendeiro acionou o processo de trasladação do corpo do ex-banqueiro para Portugal. Uma informação avançada pela agência Lusa e confirmada ao Expresso por fonte próxima do processo.

O corpo de Rendeiro encontra-se na morgue de Pinetown, em Durban, há quase uma semana. O português foi encontrado na cela morto na quinta-feira passada na prisão de Westville, onde estava em prisão preventiva, enquanto aguardava pelo processo de extradição.

Numa nota enviada ao Expresso, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) refere estar em articulação com os representantes da família e a acompanhar toda a situação, prestando apoio.

Em caso de morte de um cidadão nacional no estrangeiro, o posto consular da área de jurisdição onde ocorra o óbito acompanha a situação, prestando apoio aos familiares a pedido destes e, mediante a apresentação da certidão de óbito local, procede à transcrição do óbito para o regime jurídico português”, refere o MNE.

Após esta transcrição, caso a família ou a agência funerária agindo em seu nome o solicite, o posto consular pode emitir um alvará de trasladação, que permitirá à família trazer o corpo do cidadão falecido para Portugal”.

O MNE lembra que os restantes trâmites de um processo de trasladação são, em todos os casos, responsabilidade da família do cidadão nacional falecido.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto na quinta-feira na prisão de Westville, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários, que excluiu o envolvimento de terceiros. “Ele estava numa cela única quando se enforcou. Foi depois de trancado, portanto, ninguém podia estar envolvido ou ter acesso a ele”, explicou à Lusa o porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo.

Esta quarta-feira, a viúva do antigo presidente do BPP deixou de estar em prisão domiciliária, depois de o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) ter mandado retirar a pulseira eletrónica de Maria de Jesus Rendeiro.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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