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Relatório relaciona violência de gangues com hip-hop e drill. Especialistas e rappers dividem-se

PSP rege-se por um código de conduta próprio
PSP rege-se por um código de conduta próprio
José Caria

Especialistas e rappers dividem-se sobre se a música pode influenciar estilos de vida violentos

Relatório relaciona violência de gangues com hip-hop e drill. Especialistas e rappers dividem-se

Hugo Franco

Jornalista

Pela primeira vez num relatório público, as autoridades fazem uma correlação entre grupos violentos, ou gangues, com um estilo musical, o hip-hop ou o drill. Numa versão preliminar do “Relatório Anual de Segurança Interna” (RASI) é referido que a criminalidade grupal, que aumentou quase 8% de 2020 para 2021, é cometida por jovens entre os 15 e os 25 anos com vasto historial e que vivem nas designadas zonas urbanas sensíveis e subúrbios da Área Metropolitana de Lisboa. Esta criminalidade — roubos, assaltos e ofensa à integridade física durante a noite — pode ser explicada por uma multiplicidade de fatores, como a identificação “do grupo como bairro”, o grupo musical (“geralmente hip-hop ou drill”) ou mesmo o meio escolar frequentado.

A polícia salienta a preponderância da cultura hip-hop como uma das formas de expressão de grande parte destes jovens, não só através da gravação de videoclipes como também de roupas e cartazes que publicitam o respetivo gangue ou o bairro de onde são.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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