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“Já não nos sentimos tão sozinhos”: reportagem na caravana que fez 400 km em 14 dias para “mobilizar” a população contra a crise climática

Caravana desloca-se da aldeia de Nodeirinho, em Pedrógão Grande, para a freguesia da Graça, no mesmo concelho, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilómetros. Os participantes vão-se revezando nas caminhadas para poderem descansar
Caravana desloca-se da aldeia de Nodeirinho, em Pedrógão Grande, para a freguesia da Graça, no mesmo concelho, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilómetros. Os participantes vão-se revezando nas caminhadas para poderem descansar
Nuno Botelho

Ativistas e organizações de defesa do clima querem criar uma “rede” para mobilizar a população. A ideia é evitar, por exemplo, que tragédias como os fogos de 2017 se repitam. Estão há duas semanas a percorrer o país a pé e de comboio, num total de 400 quilómetros - um ativista confessa que esperava alguma “desconfiança” e que fossem vistos como um “grupo de maluquinhos”, mas a reação tem sido oposta. O Expresso acompanhou dois dias desta longa caminhada, que termina este sábado, no Parque das Nações, em Lisboa

Acaba por ser um exercício de equilibrismo. Dânia Rodrigues ajeita a bebé de poucos meses nos braços, aproximando-a do seu peito, de modo a conseguir escrever no caderno. São gestos que irá fazer mais vezes, a cada paragem da caravana que está a percorrer a pé e de comboio uma parte do território português para alertar para a crise climática. “Estou sempre assim: a amamentar de um lado e a escrever do outro.”

Depois de vários anos a viajar pelo mundo, Dânia Rodrigues, 35 anos, e o namorado, Simon Guercio, 33 anos e nascido em Itália, decidiram fixar-se no Algarve. Era lá que estavam quando souberam que um grupo de ativistas e organizações de defesa do clima se preparavam para caminhar 400 quilómetros, parando em várias localidades da zona centro do país. A descoberta foi feita em boa hora.

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