Morte de Fábio Guerra: os dois fuzileiros admitiram as agressões aos agentes da PSP

Discussão na discoteca entre os fuzileiros e um homem ainda não identificado resultou na morte do agente Fábio Guerra
Discussão na discoteca entre os fuzileiros e um homem ainda não identificado resultou na morte do agente Fábio Guerra
Jornalista
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O episódio de violência durou pouco mais de um minuto e há imagens de circuito fechado da discoteca Mome, em Lisboa, que o narram com clareza. Aconteceu na madrugada do último sábado e levou à morte de Fábio Guerra, agente da PSP, e o vídeo é revelador: parte dele já era do conhecimento público, mas há outra filmagem em segredo de justiça e que foi exibida durante o interrogatório aos dois suspeitos da morte do polícia. E esta foi decisiva para o juiz Carlos Alexandre se decidir pela prisão preventiva.
Uma confusão por motivos fúteis no interior da discoteca entre os dois fuzileiros ,Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, e um homem ainda não identificado esteve na origem da rixa que explodiu na rua em frente ao clube noturno lisboeta. Segundo fonte judicial, quando Cláudio saiu da Mome foi atacado a murro por esse indivíduo. De imediato, os dois fuzileiros e o civil que os acompanhava reagiram com violência. Clóvis Abreu, o terceiro elemento, é filho de um homem morto a tiro durante uma operação policial da GNR, na Margem Sul, no final de 2020. Ainda não foi detido pela PJ e já é procurado em Espanha.
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