
Guarda prisional está acusado de bater num militante que negou sempre que este arguido lhe tenha tocado
Guarda prisional está acusado de bater num militante que negou sempre que este arguido lhe tenha tocado
Jornalista
Augusto Pinheiro está revoltado. Pior: indignado. “Eu fui agredido e não fiz mal a ninguém. A ninguém. Agredido e ofendido. Chamaram-me tudo: cabrão, filho da puta e que me iam cortar o pescoço.” O homem robusto e de voz crispada chega a pedir um momento para se acalmar. “Ainda hoje não estou bem.” A procuradora do julgamento dos 27 suspeitos de pertencerem aos Hammerskins Portugal recomenda-lhe calma. E o juiz pede-lhe que se vire para trás e que veja se reconhece alguém. “Conheço aquele senhor ali. Estava no grupo, mas não me agrediu.”
João Vaz, guarda prisional de serviço na Carregueira, é o homem para quem a testemunha apontou e que o Ministério Público acusa de o ter agredido. Mas Augusto Pinheiro há de repetir por mais de uma vez: “Este senhor não me agrediu.” O que é que mudou então? Nada
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