Sociedade

Semanário. Moedas afasta plano de Medina para tirar carros da Baixa-Chiado

Semanário. Moedas afasta plano de Medina para tirar carros da Baixa-Chiado
Nuno Fox

Autarquia não quer restringir circulação automóvel na cidade. Desconto no estacionamento para residentes gera críticas. “Não conheço nenhuma cidade europeia que tenha uma medida deste género”, diz urbanista

Começa agora a desenhar-se a nova estratégia para a mobilidade em Lisboa. Ao contrário do seu antecessor, Carlos Moedas não quer limitar a circulação automóvel na cidade e afasta desde já a proposta da Zona de Emissões Reduzidas da Avenida da Liberdade e Baixa-Chiado (ZER ABC). O presidente da autarquia conseguiu ainda ver aprovada a promessa eleitoral de reduzir o preço do estacionamento para os residentes da cidade. A medida, contrária ao que estava a ser seguido até agora, é fortemente criticada pelos especialistas em mobilidade.

A proposta da ZER ABC foi apresentada pelo executivo de Fernando Medina em 2020 e suspensa pouco depois, com o aparecimento da pandemia. Também alvo de críticas, tinha como principal objetivo reduzir o número de carros naquela zona histórica da cidade, onde os níveis de poluição estão acima do recomendado, condicionando o acesso apenas a veículos autorizados e eliminando centenas de lugares de estacionamento.

Em resposta enviada ao Expresso, o vereador da Mobilidade na Câmara Municipal de Lisboa (CML), Ângelo Pereira, diz que o objetivo agora é que a Baixa seja um “espaço urbano vivo e reabilitado”, mas “sem restringir o seu acesso a qualquer rede”. A nova vereação pondera tornar pedonais algumas arté­rias, “que não tenham uma função distribuidora na cidade”, pondo assim de parte a limitação de acesso automóvel às Ruas do Ouro, da Prata, dos Fanqueiros e da Madalena, como acontecia na versão da ZER ABC.

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