São a maioria da população, mas muitas vezes não são ouvidas. É hora de lhes dar a palavra. Numa iniciativa inédita, 100 mulheres apresentam 100 ideias para o país, que gostariam de ver inscritas no Programa de Governo
As mulheres são 52,4% da população e têm a seu cargo 85,5% das famílias monoparentais. Apesar de serem 58% dos diplomados do Ensino Superior, ainda têm grande dificuldade em aceder a lugares de topo nas empresas e nos organismos do Estado e continuam sub-representadas na política. No novo Parlamento, as deputadas vão ocupar apenas 37% dos lugares. A composição do Executivo ainda não é conhecida, mas as socialistas já reivindicaram que este seja finalmente paritário.
Em nome da equidade, pedimos a 100 mulheres uma medida que gostassem de ver inscrita no programa do Governo. A iniciativa partiu de Susana Carvalho, que liderou a multinacional JWT e fundou a Earth Watchers — e Susana Viseu, presidente da Business as Nature —, ONG que promove a produção e o consumo sustentável, com especial atenção às mulheres como influenciadoras. O Expresso juntou-se ao desafio, apresentando até sexta-feira a totalidade das ideias. Aqui ficam as primeiras 20.
Ana Garcia, Accessible Portugal
“A promoção da acessibilidade constitui um fator essencial na qualidade de vida das pessoas, para garantir o pleno exercício dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência, com dignidade e contribuindo para a sua inclusão. É um fator de desenvolvimento sustentável, de competitividade e de criação de valor para uma sociedade. É crucial que seja dada Formação em Acessibilidade e Inclusão, fulcrais para a igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência e dos seniores. Uma abordagem transversal a todos os setores de atividade, que deve começar pelos serviços públicos.”
Ao longo desta semana, o Expresso divulgará diariamente 20 propostas, apresentadas por ordem alfabética das autoras.
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