28 janeiro 2022 21:53
Agricultura intensiva agrava declínio de aves em 10 anos. ZERO envia queixa para Bruxelas
28 janeiro 2022 21:53
As aves dos campos portugueses estão a desaparecer a um ritmo vertiginoso; a população de águia-caçadeira regista um declínio de 85% no Alentejo e as de abetarda e de sisão caíram para metade na última década na mesma região, de acordo com dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Para os ambientalistas, esta redução de mais de 50%, no global, é sintomática do efeito que a agricultura intensiva, o crescimento da área de regadio e o corte prematuro de cereais para alimentação de gado têm tido nas aves estepárias, em perigo de extinção, no “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal”.
Perante a gravidade da situação, a ZERO — Associação Sistema Terrestre Sustentável avançou, esta semana, com uma queixa junto da Comissão Europeia contra o ICNF, considerando que esta autoridade não está a cumprir o seu papel. “A explicar este colapso está a ausência de gestão de zonas de proteção especial (ZPE) designadas para a conservação das aves estepárias no Alentejo e a deficiente utilização das verbas do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural para a salvaguarda destas populações”, explica o ambientalista Paulo Lucas ao Expresso.
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