As aves dos campos alentejanos estão a desaparecer. Porquê?
Agricultura intensiva agrava declínio de aves em 10 anos. ZERO envia queixa para Bruxelas
Agricultura intensiva agrava declínio de aves em 10 anos. ZERO envia queixa para Bruxelas
As aves dos campos portugueses estão a desaparecer a um ritmo vertiginoso; a população de águia-caçadeira regista um declínio de 85% no Alentejo e as de abetarda e de sisão caíram para metade na última década na mesma região, de acordo com dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Para os ambientalistas, esta redução de mais de 50%, no global, é sintomática do efeito que a agricultura intensiva, o crescimento da área de regadio e o corte prematuro de cereais para alimentação de gado têm tido nas aves estepárias, em perigo de extinção, no “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal”.
Perante a gravidade da situação, a ZERO — Associação Sistema Terrestre Sustentável avançou, esta semana, com uma queixa junto da Comissão Europeia contra o ICNF, considerando que esta autoridade não está a cumprir o seu papel. “A explicar este colapso está a ausência de gestão de zonas de proteção especial (ZPE) designadas para a conservação das aves estepárias no Alentejo e a deficiente utilização das verbas do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural para a salvaguarda destas populações”, explica o ambientalista Paulo Lucas ao Expresso.
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