Afundamento de navio Bolama à espera de nova sentença
Filho de uma das vítimas pede 115 mil euros àqueles que considera serem responsáveis por ter ficado órfão aos quatro anos
Filho de uma das vítimas pede 115 mil euros àqueles que considera serem responsáveis por ter ficado órfão aos quatro anos
O caso do navio Bolama, que afundou por causas desconhecidas em 1991, está à espera de uma nova sentença. O filho de uma das 30 vítimas mortais do acidente – único filho do arquiteto António Alegria, que seguia a bordo para um almoço, como convidado do armador -. exige, segundo o jornal “Público”, 115 mil euros àqueles que considera serem responsáveis por ter ficado órfão de pai aos quatro anos de idade.
O navio pesqueiro tem sido, ao longo dos anos, alvo de teorias da conspiração e a justiça nunca conseguiu chegar a uma conclusão sobre a causa da tragédia – o que voltou a ser discutido no Palácio da Justiça de Lisboa, esta terça-feira, na última sessão do julgamento. O acidente ocorreu a 4 de dezembro de 1991 e a maioria dos corpos não foi encontrada.
Até hoje apenas foram compensadas as viúvas de 12 dos tripulantes do navio, cujo contrato de trabalho contemplava uma indemnização em caso de morte. O acordo ocorreu sem recurso à justiça: dois mil contos a cada uma (cerca de 10 mil euros).
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