
Reforço da vacinação nos mais velhos tem sido crucial para reduzir hospitalizações. Estudos preliminares indicam reposição da proteção com nova toma
Reforço da vacinação nos mais velhos tem sido crucial para reduzir hospitalizações. Estudos preliminares indicam reposição da proteção com nova toma
Jornalista
Com a Ómicron a espalhar-se pelo mundo, em alguns países a uma velocidade sem precedentes — Reino Unido e Dinamarca atingiram esta semana o valor diário mais elevado de novas infeções desde o início da pandemia —, os sinais de alerta estão novamente aí. Sobretudo sabendo que nas próximas duas semanas os contactos e as reuniões alargadas e demoradas em espaços fechados vão aumentar, tornando novamente o Natal e o Ano Novo em momentos de elevado risco.
Portugal não é exceção. O país aproximava-se do pico da quinta vaga, com uma média semanal de novos casos diários à volta dos quatro mil e uma situação a nível dos internamentos bem abaixo das linhas vermelhas. Agora, matemáticos e epidemiologistas refazem as contas perante o inevitável avanço da Ómicron. “As primeiras estimativas apontam para um R(t) de 3 ou superior [isto é, cada pessoa infeta pelo menos três], o que implica um tempo de duplicação dos casos de dois a três dias”, explica Manuel Carmo Gomes, epidemiologista e membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19.
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