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Os polícias portugueses vão começar a poder filmar. E agora? “Deixam de existir duas versões da mesma história”, dizem em Madrid

Os polícias portugueses vão começar a poder filmar. E agora? “Deixam de existir duas versões da mesma história”, dizem em Madrid
© Axon Enterprise

A medida ainda terá de ser regulamentada e posta em prática, mas Portugal aprovou este ano o uso de bodycams por parte das forças de segurança. O Expresso acompanhou no terreno a Polícia Municipal de Madrid, que utiliza estes dispositivos desde o ano passado: os agentes dizem que há mais transparência, muitos mecanismos de controlo e sobretudo menos violência: "É o primeiro recurso para conter situações potencialmente perigosas”. A aceitação também parece pacífica entre os cidadãos: “Gosto da ideia porque faz uso da tecnologia para o bem”

Os polícias portugueses vão começar a poder filmar. E agora? “Deixam de existir duas versões da mesma história”, dizem em Madrid

Tiago Soares

Jornalista

No dia 23 de novembro, um homem deambulou até à Praça Roma, na cidade de Saragoça, nos arredores de Madrid. Estava nu, aos gritos, e empunhava uma faca. Alertados pelos cidadãos, pelo menos dez agentes da Polícia Nacional aproximaram-se com as armas a postos: mantiveram uma distância de segurança e pediram várias vezes ao homem para largar a faca, mas os gritos foram subindo de tom e o homem acabou por se automutilar repetidas vezes no corpo, suicidando-se.

“Se os polícias estivessem equipados com tasers, podiam tê-lo imobilizado facilmente”, lamenta Enrique López, enquanto mostra as imagens arrepiantes no telemóvel. López é o responsável em Espanha da multinacional Axon, empresa nascida nos Estados Unidos da América e especializada em produtos e tecnologia para forças policiais e militares. Entre outros produtos, a Axon criou a arma de eletrochoque Taser, que acabou por emprestar o nome a todas as armas deste tipo usadas pela polícia.

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