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Na fronteira, os espanhóis dizem “no pasa nada”. E os portugueses concordam porque “passa tudo” (pelo menos entre Tui e Valença)

Na fronteira, os espanhóis dizem “no pasa nada”. E os portugueses concordam porque “passa tudo” (pelo menos entre Tui e Valença)
Rui Duarte Silva

O movimento na ponte centenário sobre o Rio Minho é tranquilo, mas contínuo. Quem veio sem saber se poderia atravessar a ponte que liga Tui a Valença percebeu que “valeu a pena correr o risco”. “Por aqui, este é um dia como os outros”, comenta um elemento da Guardia Civil espanhola. A polícia portuguesa não anda por ali

Na fronteira, os espanhóis dizem “no pasa nada”. E os portugueses concordam porque “passa tudo” (pelo menos entre Tui e Valença)

Rui Duarte Silva

Fotojornalista

No Gastrobar Fronteira, a poucos metros da centenária ponte rodo-ferroviária sobre o rio Minho, Branca Ribeiro está habituada a ver os carros passarem diariamente entre Tui e Valença. “Esta quarta-feira o movimento é normal. Talvez haja menos trânsito do que seria de esperar em dia de feira, mas está a chover”, comenta, convicta de que as condições meteorológicas terão pesado mais num eventual abrandamento do fluxo do que as novas regras impostas a quem entra no país.

Maria Martinez concorda. São 11h quando regressa a Tui, onde vive, depois de “ter ido tranquilamente fazer compras à feira de Valença, como em qualquer outra quarta-feira”, porque no seu dia a dia “estar em Tui ou em Valença é a mesma coisa” e nem se lembra de que há uma fronteira.

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