O estudo apresentado esta semana prevê que se reformem 40% dos professores até 2030 e que seja necessário ter nesse período mais quase 35 mil novos professores. Acredita que este número é alcançável?
Sim. Primeiro porque, apesar de haver algumas áreas disciplinares e geográficas para as quais já não existem professores nas listas, ainda temos um número considerável de professores habilitados para a docência que não estão a dar aulas. E acredito que as medidas que gizámos para tornar a carreira mais atraente terão esse efeito. Para os mais novos e também para quem gostaria de ter enveredado pelo ensino e não o fez por motivos ligados à carreira. Afastando esse pendor de instabilidade e apostando na profissionalização em serviço — com formação didática e pedagógica complementar na escola — conseguimos ter mais gente na formação inicial e trazer pessoas com formação científica mas que não têm habilitação específica para dar aulas.
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