Esquema servia empresários angolanos. 40 empresas eram usadas para branquear o dinheiro do negócio internacional ilegal posto a descoberto pela Operação Miríade
Artur A., advogado e um dos sócios de Paulo Nazaré, o alegado líder da rede criminosa de tráfico de diamantes, ouro e droga que envolve militares e ex-militares portugueses investigada na Operação Miríade, ajudou a branquear €27 milhões provenientes de Angola. O esquema envolveu empresas portuguesas e angolanas e um misterioso Carlos, cidadão angolano cuja identidade não será do conhecimento das autoridades.
De acordo com um despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, Artur A., que também é arguido no caso, simulou um contrato de empréstimo entre a Hallal Global Food, empresa angolana com uma sucursal em Portugal, e a portuguesa Kosmikasterisk, em que a primeira emprestaria dinheiro à segunda.
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