Se diminuirmos o consumo de carne bovina e aumentarmos a produção de hortícolas e cereais, é possível reduzir o défice comercial em cerca de 460 milhões de euros anuais, diminuir a pegada alimentar em 20% e melhorar a saúde das famílias portuguesas. “Contudo, para atingir este propósito, é necessário ajustar as regras da política agrícola e romper com o atual modelo que privilegia o modo de produção intensiva e deixa de fora uma grande parte do território e dos agricultores.”
A conclusão é do estudo “Contributos para um modelo mais sustentável de produção e consumo alimentar”, elaborado pelos investigadores Claiton José Mello, Miguel Viegas e Sara Moreno Pires, e partilhado em primeira mão com o Expresso. O estudo foi apresentado em setembro no congresso da APDR e submetido na passada sexta-feira na revista científica “Food Security”.
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