Exclusivo

Sociedade

Educação. Chumbo dos irmãos de Famalicão dependente da ‘boa vontade’ do Ministério

Educação. Chumbo dos irmãos de Famalicão dependente da ‘boa vontade’ do Ministério
Rui Duarte Silva

Alunos podem recuar um ano na segunda-feira. Pais ponderam apelar a Brandão Rodrigues que repense a decisão

O mais velho tem 15 anos e frequenta o 10º ano, o mais novo tem 13 e iniciou o 8º no Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão. Mas as matrículas destes dois irmãos são provisórias. Estiveram até agora seguras por arames legais, providências cautelares que suspenderam o chumbo de ambos desde o ano letivo de 2018/2019 por faltas não justificadas à disciplina obrigatória de Cidadania e Desenvolvimento, que não frequentaram por decisão dos pais, que alegaram objeção de consciência. Falhado o último pedido apresentado no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga, ontem a retenção dos adolescentes ditada pelo Conselho de Turma voltou a estar ativa, implicando o regresso do mais velho ao 9º ano e do mais novo ao 7º.

Na segunda-feira, em teoria, serão esses os anos que os dois irmãos irão frequentar. “Eu diria que sim, que vão recuar mesmo”, confirma ao Expresso João Pacheco Amorim, o advogado da família, atestando que a posição do seu constituinte não mudou. Ainda vai apresentar um recurso à recusa da última providência cautelar, mas este não tem efeito suspensivo (a não ser que a juíza o determine, por razões imperiosas), não travando a decisão. “Abre-se assim a possibilidade de a escola executar o seu próprio ato. A partir de segunda-feira a direção da escola pode fazer o que quiser.”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: amcorreia@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate