
Militares portugueses retiraram de Cabul ‘uma minoria’ dos 116 afegãos da lista prioritária, que inclui mais de 70 crianças. Condições “são muito difíceis”, diz Augusto Santos Silva
Militares portugueses retiraram de Cabul ‘uma minoria’ dos 116 afegãos da lista prioritária, que inclui mais de 70 crianças. Condições “são muito difíceis”, diz Augusto Santos Silva
Jornalista
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Era suposto ter sido o último dia de Portugal no Afeganistão. A 24 de maio, o major Marco Silva abandonou Cabul com 157 militares, que integraram a 6ª Força Nacional Destacada na Resolute Support Mission da NATO. Durante quatro meses tinha comandado a Força de Reação Rápida, responsável pela vigilância e proteção do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, sem sobressaltos de maior. Na quarta-feira regressou exatamente ao mesmo local, agora em missão urgente, ele e mais três operacionais do Exército, para garantir a retirada de 116 afegãos e a sua vinda para Portugal. “Uma minoria” já terá conseguido sair de Cabul com ajuda dos militares portugueses, apurou o Expresso.
Vinte homens, a maioria intérpretes, trabalharam diretamente com a força nacional destacada no quadro da NATO durante os 20 anos de presença no Afeganistão. Os restantes são a família nuclear de cada um: mulher (apenas uma, mesmo que tenha mais) e os filhos até aos 21 anos. Há mais de 70 crianças e jovens a resgatar.
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