Sociedade

Explosões em Cabul. Estão bem os quatro militares portugueses que foram enviados para o Afeganistão

Um ferido é assistido depois das explosões no aeroporto de Cabul
Um ferido é assistido depois das explosões no aeroporto de Cabul
WAKIL KOHSAR

“A explosão ocorreu no meio de uma multidão de afegãos desesperados que tentavam deixar o país”

Explosões em Cabul. Estão bem os quatro militares portugueses que foram enviados para o Afeganistão

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

Margarida Mota

Jornalista

Os quatro militares portugueses que foram enviados para missão no Afeganistão estão bem. A garantia foi dada ao Expresso por fonte do Ministério da Defesa, esta quinta-feira, após duas explosões terem ocorrido em Cabul.

As duas explosões atingiram esta quinta-feira a área do aeroporto internacional Hamid Karzai, em Cabul, para onde continuam a acorrer milhares de afegãos que tentam fugir do país antes de os militares estrangeiros saírem definitivamente do país. A detonação aconteceu horas após vários países que estão a retirar as suas tropas do Afeganistão alertarem para a possibilidade de “um ataque terrorista iminente” e “altamente mortífero” naquela zona da capital afegã.

Segundo a televisão afegã Tolo News, “a explosão ocorreu no meio de uma multidão de afegãos desesperados que tentavam deixar o país”. De acordo com a agência Reuters, citando os talibãs, 13 pessoas morreram. O Pentágono confirma que há mortos e feridos mas para já não avança com números.

A primeira explosão aconteceu junto à entrada Abbey do aeroporto, onde nos últimos dias têm estado estacionadas tropas britânicas. A segunda, igualmente fora do perímetro do aeroporto, rebentou junto ao Hotel Barons (a pouco menos de dois quilómetros do local da primeira explosão).

No centro das suspeitas acerca da autoria das explosões está o “Estado Islâmico — Província Khorasan” (Daesh-K), um braço da organização terrorista que está ativo no Afeganistão, e que posiciona-se no terreno como um inimigo dos talibãs.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mpgoncalves@expresso.impresa.pt

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