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GNR já deteve este ano 34 incendiários, menos dois do que em 2020

GNR já deteve este ano 34 incendiários, menos dois do que em 2020
NUNO VEIGA/LUSA

GNR deteve 246 pessoas por suspeitas de fogo posto nos últimos três anos. 2018 foi o ano com maior número de detenções

Este ano, a Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 34 suspeitos de terem ateado incêndios florestais. São menos dois do que em relação ao mesmo período do ano de 2020 (entre 1 de janeiro e 15 de agosto).

Ao Expresso, a Guarda revela que entre 1 de janeiro de 2018 e 15 de agosto deste ano realizou 246 detenções por este tipo de crime.

2018 foi de longe o ano com maior número de incendiários detidos: 102. No ano seguinte foram detidas 58 pessoas e em 2020 o número ascendeu aos 52.

Viseu, Porto, Guarda, Castelo Branco e Braga estão entre os distritos com maior número de detenções ao longo dos últimos anos.

Uma das detenções mais importantes realizadas nos últimos dias foi a de um jovem de 21 anos que é suspeito de ter ateado 28 incêndios rurais. O suspeito, que chegou a ter formação de bombeiros entre os 11 aos 14 anos, foi detido pela diretoria do norte da Polícia Judiciária e encontra-se em prisão preventiva.

A mais recente é a de um pastor de 58 anos, detido pela PJ de Vila Real, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições (PJ, GNR e ICNF), suspeito de ter ateado um incêndio em área florestal, em Castro Daire. O incêndio, ocorrido no dia 21 de maio, consumiu cerca de 5 hectares de área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por mato e pinheiro bravo disperso.

Ontem tinha sido detido um homem de 61 anos, detido pela PJ e GNR pela presumível prática de um crime de incêndio florestal ocorrido no início da tarde da passada sexta-feira. "O suspeito, com o uso de chama direta, colocou o incêndio numa vasta zona florestal com eucaliptos, a cerca de 150 metros de um núcleo habitacional."

O incêndio teria tido proporções bem mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida e eficaz intervenção de bombeiros.

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