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Humanos à beira do limite. E para lá dele

Escaldante Em 2006, George Kourounis acampou no topo do Nyiragongo (República Democrática do Congo), um dos três vulcões onde borbulha em permanência um gigantesco caldeirão de lava. Ao fim de uma semana, o também caçador de tempestades conseguiu descer até à orla da cratera
Escaldante Em 2006, George Kourounis acampou no topo do Nyiragongo (República Democrática do Congo), um dos três vulcões onde borbulha em permanência um gigantesco caldeirão de lava. Ao fim de uma semana, o também caçador de tempestades conseguiu descer até à orla da cratera
Michael Donohfrio

Mergulhar em vulcões, atravessar zonas inóspitas da Terra a pé, voar até ao Espaço ou apenas descer ondas gigantes, como faz o único português do Explorers Club. São exploradores e estiveram nos Açores e em Lisboa a discutir a saúde do planeta

George Kourounis podia ser aquela pessoa distraída que avisamos que deve voltar para trás quando está toda a gente a ir no sentido contrário. Há 22 anos, o antigo engenheiro de som, construtor de estú­dios de gravação, descobriu que o que gostava de fazer era andar atrás de ciclones, furacões, erupções e documentar todos os eventos extremos e catástrofes naturais que vão abanando o planeta. “Sim, eu sou essa pessoa que chega a um local quando todos estão a tentar sair”, assume.

Quando, em 2015, o vulcão da ilha do Fogo entrou em erupção, Kourounis largou tudo, fez as malas e voou do Canadá até Cabo Verde para ver in loco as “bombas de fogo a saírem disparadas pelo ar”. “Os tremores de terra eram contínuos, e uma aldeia inteira foi engolida pela lava”, diz ele.

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