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Sociedade

Estudantes dos PALOP encaminhados para o interior do país

Miguel Chaves entrevista alunos africanos para a investigação sobre as suas condições de vida
Miguel Chaves entrevista alunos africanos para a investigação sobre as suas condições de vida
José Fernandes

Muitos dos 13.300 alunos do ensino superior enfrentam dificuldades nas aulas. Governo espera direcioná-los para cursos profissionais

Há cada vez mais alunos africanos dos países de língua oficial portuguesa no ensino universitário nacional: são 13.300, muitos têm dificuldades no acompanhamento das aulas e o cenário agravou-se nos últimos dois anos. Para isso, o Governo procura uma resposta que passa pelo incentivo ao ingresso em cursos profissionalizantes no interior do país.

A 20 de abril, um despacho da Presidência do Conselho de Ministros e dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, Administração Interna e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior determinou a criação de um grupo de trabalho “com a missão de analisar soluções que assegurem maior eficácia e eficiência no âmbito do acesso e permanência, em Portugal, de estudantes do ensino superior e investigadores nacionais de países terceiros”. Em causa estão os alunos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), em especial da Guiné-Bissau, cuja adaptação ao regime universitário nacional não é fácil.

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