Ranking do Financial Times: quatro mestrados portugueses no top mundial

Mestrado em Finanças da Nova SBE continua a ser o mais bem cotado no panorama nacional, segundo a lista anual publicada pelo Financial Times
Mestrado em Finanças da Nova SBE continua a ser o mais bem cotado no panorama nacional, segundo a lista anual publicada pelo Financial Times
O mestrado em Finanças da Nova School of Business and Economics (SBE) mantém a sua posição no ranking do Financial Times de 2021, ocupando a 14ª posição a nível mundial e a 13ª na Europa.
Nesta lista, que ordena as 55 escolas de gestão em todo o mundo que mais se destacam nos 17 indicadores avaliados por esta publicação, estão ainda a Católica (23º lugar), o ISEG (35º) e o ISCTE (51º).
No caso da Nova SBE, entre os parâmetros mais bem classificados pelo FT, estão a experiência internacional (5ª posição a nível mundial), que diz respeito às parcerias e intercâmbios com escolas e instituições estrangeiras ao longo da formação; a mobilidade dos seus graduados (11º lugar), obtendo empregos noutros países e a relação custo-benefício do curso (16º a nível mundial). O salário médio anual de um mestre em Finanças aumentou bastante entre a avaliação de 2020 e a deste ano.
“Os rankings são, sem dúvida, um resultado direto de nossa ambição, motivação e compromisso para com a educação”, comenta Daniel Traça, dean da escola que há 10 mantêm a liderança nacional neste ranking.
Quanto à Católica-Lisbon, sobe três posições, até ao 23º lugar neste ranking. A progressão na carreira dos seus graduados, que veem o seu salário aumentar 57% em média nos primeiros três anos após a conclusão do mestrado, é o indicador em que mais se destaca, ocupando o 7º valor mais alto a nível mundial.
A avaliação do FT indica ainda que 94% dos graduados no mestrado em Finanças da Católica têm emprego até três meses após o final do programa e que esta é a escola de gestão portuguesa que apresenta maior diversidade e internacionalização do seu corpo docente (38% de professores estrangeiros).
A escola de gestão do ISEG, da Universidade de Lisboa, estreou-se no ano passado neste ranking e manteve-se em 2021, agora na posição 35 a nível mundial.
No conjunto das instituições portuguesas é a que proporciona os maiores aumentos salariais aos seus graduados - mais 77%, o quinto valor mais alto entre todas as escolas listadas pelo FT -e ainda a oitava melhor relação custo-benefício, “permitindo aos estudantes uma rápida recuperação do investimento académico”, destaca a direção do ISEG.
Finalmente, a ISCTE Business School ocupa o 51º lugar mundial. Para esta posição contribuem dois indicadores em particular em que escola se destaca: 100% de emprego entre os seus graduados após a conclusão do curso e o facto de o corpo docente ser composto por 48% de mulheres, numa quase paridade que não tem igual entre as restantes escolas do ranking.
As cinco primeiras posições do ranking global dos melhores mestrados em Finanças para o FT voltam a ser ocupadas por escolas francesas, com a HEC a liderar. A suíça St. Gallen e a italiana Bocconi aparecem a seguir.
Com quatro escolas presentes, Portugal é o terceiro país do mundo mais representado – a par com os EUA e Espanha. Nos dois primeiros lugares surgem o Reino Unido (15 estabelecimentos) e França (9), destacam os responsáveis do ISCTE
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