
Na última sexta-feira, a defesa do ex-primeiro-ministro interpôs um recurso para a Relação e pediu a Ivo Rosa para suspender tudo, mas foi tarde de mais. O juiz de instrução já decidira enviar o processo para julgamento
Na última sexta-feira, a defesa do ex-primeiro-ministro interpôs um recurso para a Relação e pediu a Ivo Rosa para suspender tudo, mas foi tarde de mais. O juiz de instrução já decidira enviar o processo para julgamento
Grande repórter
Numa última tentativa para evitar que Ivo Rosa enviasse a parte da Operação Marquês que diz respeito aos arguidos José Sócrates e Carlos Santos Silva para julgamento, a defesa do ex-primeiro-ministro interpôs um recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa na passada sexta-feira, 4 de junho, dando nesse dia conhecimento disso ao juiz de instrução e pedindo-lhe que o recurso subisse de forma imediata à Relação e tivesse “efeito suspensivo” sobre o processo.
O requerimento de interposição de recurso para a Relação foi enviado pelo advogado Pedro Delille por e-mail às 20h21 para o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), mas já não foi a tempo de Ivo Rosa se pronunciar sobre ele. O despacho final do juiz, dando por encerrada a fase de instrução da Operação Marquês e ordenando a “remessa imediata” dos autos para o Tribunal da Comarca de Lisboa, foi feito nesse próprio dia. A partir daí, terminou a competência do TCIC e tudo o mais passará a ser decidido pelo coletivo de juízes que vai sair do sorteio a realizar no Campus da Justiça e irá julgar Sócrates.
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