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“O silêncio é o que mais alimenta o bullying”, mas o ruído também: como lidar com um não crime que tem “vários crimes lá dentro”?

“O silêncio é o que mais alimenta o bullying”, mas o ruído também: como lidar com um não crime que tem “vários crimes lá dentro”?
Carol Yepes

Ainda é cedo para dizer qual o peso que o vírus teve na prevalência do bullying em Portugal: a paciência dos alunos parece ter diminuído, mas a Direção Geral de Educação não tem “quaisquer indícios que apontem para um aumento dos casos de violência nas escolas”. Para já, sabe-se isto: Portugal tem feito um bom trabalho na prevenção deste fenómeno e esse caminho não pode ser estragado pelos excessos das redes sociais e da comunicação social: é crucial proteger vítimas mas também agressores, porque “os pais e as escolas é que devem ter um papel central, não é a internet”

“O silêncio é o que mais alimenta o bullying”, mas o ruído também: como lidar com um não crime que tem “vários crimes lá dentro”?

Tiago Soares

Jornalista

“O silêncio é o que mais alimenta o bullying”, mas o ruído também: como lidar com um não crime que tem “vários crimes lá dentro”?

Joana Ascensão

Jornalista

“Estes episódios acontecem todos os dias. Não os vemos, ninguém os denuncia, mas acontecem.” Raquel António é investigadora no Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) e estuda há anos o fenómeno do bullying em Portugal. Não tem dúvidas: as sete crianças que perseguiram, insultaram e agrediram um rapaz de 12 anos junto a uma escola no Seixal estavam a fazer algo comum - chocante e censurável, sim, mas comum.

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