João Paulo Rebelo, secretário de Estado do Desporto, afirmou aos jornalistas que era "inevitável que houvesse este impulso" sobre o ajuntamento de milhares de adeptos do Sporting em Lisboa nos festejos do título de campeões nacionais.
O responsável lembrou que estava a par de algumas reuniões tidas entre autoridades de saúde, de forças de segurança e agentes desportivos para, de alguma forma, "anteciparem e planearem o que eram as inevitáveis manifestações de alegria e regozijo daqueles adeptos". Trata-se de um "conhecimento lateral" uma vez que João Paulo Rebelo disse não estar envolvido nesses encontros.
E frisou que "há acontecimentos que decorrem na sequência de eventos desportivos". O governante recordou ter feito um apelo no início da semana a todos os adeptos para podermos ter um comportamento o mais ajustado possível, numa altura de pandemia. "A responsabilidade dos adeptos, como todos pudemos ver, não foi atendida".
João Paulo Rebelo não respondeu à pergunta se a PSP tinha tido alguma culpa no que se passou durante os festejos dos sportinguistas. "Tive conhecimento que o senhor ministro da Administração Interna abriu um inquérito e há alguns esclarecimentos."
E afirmou ainda que independentemente dos estádios estarem abertos ou não ao público que se iria assistir ao mesmo tipo de festejos na rua.
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