
Num ano, uma moeda digital chamada bitcoin que valia €5 mil passou a valer €50 mil. Remediados ou multimilionários, ninguém quis ficar de fora. Há quem fale em especulação, outros respondem que uma revolução não se trava. Que estrondo é este?
Num ano, uma moeda digital chamada bitcoin que valia €5 mil passou a valer €50 mil. Remediados ou multimilionários, ninguém quis ficar de fora. Há quem fale em especulação, outros respondem que uma revolução não se trava. Que estrondo é este?
É
óbvia a pergunta que ocorre quando se ouve alguém dizer que ficaria numa situação financeira muito estável caso vendesse um determinado produto: então por que razão não vende? E na resposta está provavelmente o grande mistério que ainda rodeia as criptomoedas, e a bitcoin em particular. Por que motivo estão todos a comprá-las e a guardá-las, sabendo que de um dia para o outro podem valer muito menos? Tendo o valor disparado de 2020 para cá, o que se passa para que uma quantidade razoável de pessoas opte por não beneficiar de dinheiro que ganhou sem esforço, num tempo recorde e jamais visto? E, não menos importante, o que leva investidores milionários a pôr parte do património num comboio já em andamento e sem destino certo?
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