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Retorno voluntário de migrantes torna-se “centro” da política migratória na UE. “É preciso garantir que seja mesmo voluntário”

Um migrante toma banho ao ar livre, na neve, depois do fogo que consumiu o campo de Lipa, um dia antes do natal de 2020
Um migrante toma banho ao ar livre, na neve, depois do fogo que consumiu o campo de Lipa, um dia antes do natal de 2020
Anadolu Agency/Getty Images

Não é uma política nova, já acontece na União Europeia há muito tempo, mas a aposta no retorno voluntário de migrantes aos países de origem passou a estar no "centro de toda a política migratória", diz o eurodeputado Paulo Rangel, que vê vantagens na estratégia. Isabel Santos, também eurodeputada portuguesa, diz que é a favor mas pede atenção aos mecanismos de vigilância para que os migrantes não sofram pressões para deixar a UE. Quais os novos incentivos, que papel reforçado para a Frontex e quais os países com os quais a UE quer estabelecer programas para o regresso destas pessoas são perguntas que ainda exigem mais respostas e explicações

Retorno voluntário de migrantes torna-se “centro” da política migratória na UE. “É preciso garantir que seja mesmo voluntário”

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Retorno voluntário de migrantes torna-se “centro” da política migratória na UE. “É preciso garantir que seja mesmo voluntário”

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira as linhas orientadoras para a execução de parte essencial da nova estratégia para as migrações, definida no Novo Pacto para as Migrações e Asilo: o repatriamento voluntário e reintegração dos migrantes nos seus países de origem ou noutros que aceitem recebê-los.

Esta é uma intenção antiga e, apesar dos pedidos dos jornalistas para que fossem adiantados mais detalhes sobre a estratégia, quase nada de novo se ficou a saber, apenas que o principal objetivo da União Europeia (UE) é aumentar o número de regressos voluntários, que hoje representam apenas 18% de todos os repatriamentos.

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