Exclusivo

Sociedade

Presidente do INE sobre Censos: “Vai deixar de ser necessário fazer inquérito à população”

Francisco Lima, presidente do INE, nos arquivos históricos onde estão guardados todos os Censos desde 1864
Francisco Lima, presidente do INE, nos arquivos históricos onde estão guardados todos os Censos desde 1864

Segundo Francisco Lima, à frente do INE desde 2018, estes Censos serão os “últimos a serem feitos nestes moldes”. Com recurso a dados administrativos, será possível ter informação censitária anualmente, em vez de ser apenas de dez em dez anos. Sobre a não-inclusão da pergunta étnico-racial, o responsável do INE defende que o Censos “não deve ser usado para criar categorias”

Estas são as duas semanas mais agitadas que o Instituto Nacional de Estatística (INE) vive de dez em dez anos. De 19 de abril a 3 de maio, decorrem as respostas aos Censos 2021, uma gigantesca operação estatística que, em ano de pandemia, fez chegar uma carta a 4,5 milhões de casas. “Se tudo correr bem, este será o último Censos feito nestes moldes”, afirma Francisco Lima, presidente do INE desde 2018, doutorado em Economia e professor no Instituto Superior Técnico. “Chegando à informação censitária com dados administrativos, é como se passássemos a ter um Censos anualmente”, explica, antecipando para os próximos anos uma viragem na produção de estatísticas em Portugal.

Quantas respostas já receberam desde segunda-feira?
Mais de 1,4 milhões, correspondendo a 3,4 milhões de pessoas. Entregámos 4,5 milhões de cartas em alojamentos de residência habitual e mais de 30% já responderam. Estamos com bom ritmo. Temos a expectativa de ficar perto de 100% como noutros Censos.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate