Estas são as duas semanas mais agitadas que o Instituto Nacional de Estatística (INE) vive de dez em dez anos. De 19 de abril a 3 de maio, decorrem as respostas aos Censos 2021, uma gigantesca operação estatística que, em ano de pandemia, fez chegar uma carta a 4,5 milhões de casas. “Se tudo correr bem, este será o último Censos feito nestes moldes”, afirma Francisco Lima, presidente do INE desde 2018, doutorado em Economia e professor no Instituto Superior Técnico. “Chegando à informação censitária com dados administrativos, é como se passássemos a ter um Censos anualmente”, explica, antecipando para os próximos anos uma viragem na produção de estatísticas em Portugal.
Quantas respostas já receberam desde segunda-feira?
Mais de 1,4 milhões, correspondendo a 3,4 milhões de pessoas. Entregámos 4,5 milhões de cartas em alojamentos de residência habitual e mais de 30% já responderam. Estamos com bom ritmo. Temos a expectativa de ficar perto de 100% como noutros Censos.
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