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Açores. Concurso público para construção do Porto Espacial de Santa Maria fica preliminarmente deserto. Ajuste direto pode ser solução

Lançadores europeus: modelos da dimensão do mais pequeno (o segundo a contar da esquerda) serão lançados a partir de 2021 no Porto Espacial da ilha de Santa Maria,nos Açores
Lançadores europeus: modelos da dimensão do mais pequeno (o segundo a contar da esquerda) serão lançados a partir de 2021 no Porto Espacial da ilha de Santa Maria,nos Açores
ESA

No Governo Regional não são fornecidos detalhes sobre exclusão preliminar, mas, em Lisboa, o Ministro da Ciência admite que o concurso possa evoluir para a negociação direta com a Ilex e RFA. Investimento ronda os 20 milhões e o o objetivo de ter os primeiros lançamentos espaciais em 2023 mantém-se, de acordo com o ministro da Ciência

O júri responsável pela escolha do consórcio que vai construir e explorar o futuro Porto Espacial da Ilha de Santa Maria decidiu excluir os dois únicos concorrentes a título preliminar. Numa primeira decisão, o júri, que foi constituído pelo Governo Regional dos Açores, excluiu o consórcio liderado pela Rocket Factory Augsburg (RFA), que pertence ao grupo empresarial OHB e que conta com a participação da Edisoft. Na semana passada, o consórcio liderado pela Ilex, e que conta com a Optimal, também acabou excluído a título preliminar.

Com as duas exclusões, ganha força a tese de que o concurso deverá evoluir para um processo negocial com os dois consórcios. O que significa que poderá terminar num ajuste direto.

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