Nestes pequenos quartos de paredes frágeis de contraplacado, com entrada mas sem porta, já estiveram doentes com covid-19, ao cuidado das mesmas enfermeiras que hoje estão a inocular os professores e auxiliares de educação do pré-escolar e primeiro ciclo. “Cada vacina que dou, penso: ‘menos um que nos vai aparecer lá no Curry”, diz Marisa Lameiro, enfermeira de 33 anos no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde passou por momentos “muito complicados” que nada têm que ver com a leveza deste momento.
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