Há 384 reclusos inimputáveis nas prisões portuguesas. Têm “condições deploráveis e tratamentos desumanos e degradantes”
Os doentes mentais nas prisões portuguesas atingiram em outubro o maior número desde que há registo (431). Cinco meses depois, em março, são 384: houve melhorias no que toca às condições dos espaços onde estas pessoas estão, mas continuam a faltar meios, pessoas e espaços para tratá-los. Os profissionais são “dedicados e competentes”, mas não conseguem fazer milagres por reclusos que a psiquiatria diz não poderem ser responsabilizados pelos seus atos