Quais são os sítios mais saudáveis para se viver? Aqui os critérios são simples: esperança média de vida, poluição atmosférica, segurança e criminalidade, incidência da obesidade, número de horas com luz solar, e os custos associados a levar uma vida saudável (nomeadamente no que toca ao preço da alimentação)
No atual contexto pandémico é difícil associar as palavras “saúde” e “saudável” ao que quer que seja, muito menos a um organismo tão vivo como uma cidade. Mesmo assim, no início de 2021, o serviço online de informação financeira Money quis responder à seguinte pergunta: quais são os sítios mais saudáveis para se viver? Os critérios que escolheram foram simples: esperança média de vida, poluição atmosférica, segurança e criminalidade, incidência da obesidade, número de horas com luz solar, e os custos associados a levar uma vida saudável (nomeadamente no que toca ao preço da alimentação).
Estes indicadores foram cruzados pelos analistas da empresa britânica para eleger as cidades de Valência e Madrid como as mais saudáveis para se viver, muito devido ao facto de terem um sol generoso e, por isso, o “clima ideal”. Lisboa surge no terceiro lugar, com mais horas de sol anuais do que a dupla espanhola e menos poluição, mas também uma menor esperança média de vida e piores cuidados de saúde. Depois da capital portuguesa está Viena, a que se segue Camberra, na Austrália. Telavive, em Israel, é 6º classificada, e depois está Tóquio, no Japão — cuja prevalência da obesidade é apenas de 3,6%, a percentagem mais baixa entre as 40 cidades listadas pela Money. Nessa lista, há outra cidade portuguesa: o Porto surge no 13º lugar, acima de cidades como Reiquiavique, Copenhaga, Oslo ou Amesterdão.
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