
Infeções e internamentos continuam a baixar, mas o Governo não quer admitir que será possível aliviar medidas já no próximo mês. Seja em que semana for, as escolas serão mesmo as primeiras a desconfinar
Infeções e internamentos continuam a baixar, mas o Governo não quer admitir que será possível aliviar medidas já no próximo mês. Seja em que semana for, as escolas serão mesmo as primeiras a desconfinar
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Abrir algumas escolas ainda em março, terminado o 12º estado de emergência, no dia 15, ou só depois da Páscoa, a 5 de abril. É esta a grande dúvida que persiste ao fim de mais de um mês de salas de aulas fechadas. Não porque haja alguém a defender que o ensino à distância seja melhor do que o presencial ou a negar que os que têm mais dificuldades na aprendizagem são precisamente os mais penalizados por este afastamento da escola. Aliás, a pressão para abrir está a aumentar. Só que o Governo entende que é prematuro falar sobre o assunto e a ordem é para não criar expectativas.
A ideia foi repetida na quinta-feira, depois de ter começado a circular nas redes sociais um documento com um suposto plano oficial de desconfinamento. Poucas horas depois, o Governo emitia uma nota a esclarecer tratar-se de um documento falso e a reafirmar que nesta fase é “inoportuno proceder a qualquer apresentação ou discussão pública sobre o tema”. “Este ainda não é o momento do desconfinamento” é o mantra do Executivo. Apesar das pressões do Presidente da República para conhecer os planos.
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