Em algumas zonas já há rutura de stock, com a lojas a vender computadores apenas online e com prazos de entrega até cinco dias. As autarquias também entraram na corrida, comprando diretamente aos distribuidores, e os preços já estão a subir
O regresso ao teletrabalho e o recomeço das aulas online resultaram numa corrida à compra de computadores portáteis e, segundo o "Público", há rutura de stocks em algumas zonas do país e os preços já começaram a aumentar. Ao impacto do novo confinamento somam-se as autarquias, que decidiram comprar centenas de equipamentos informáticos diretamente aos distribuidores.
Na plataforma KuantoKusta, que para além de vender equipamento informático também permite comparar preços com outras lojas, a pesquisa de portáteis "disparou a partir do dia 26 de janeiro, embora já se notasse um aumento na procura, após o anúncio do regresso ao ensino online", explicou Paulo Pimenta, responsável da empresa. Neste site, entre 26 de janeiro e 3 de fevereiro foram vendidos cerca de cinco mil equipamentos e a procura aumentou 77% em relação à semana anterior. Noutras lojas, a venda já só é feita online e os prazos para entrega podem ir até aos cinco dias.
Já em relação às compras feitas pelas autarquias aos distribuidores, a procura "é tão grande que as lojas só conseguem comprar a pronto, arriscando perder os descontos a que costumam ter direito, o que significa que o preço ao consumidor vai inevitavelmente subir", explicou Paulo Pimenta.
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