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Ensino Superior. “Avaliação à distância não é justa, por não ser imune à fraude”

António de Sousa Pereira,
presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas
António de Sousa Pereira, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas
RUI DUARTE SILVA

Exames do superior foram, em regra, adiados para época especial, por ser impossível controlar ‘falsos alunos’, explica António Sousa Pereira, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP)

Ensino Superior. “Avaliação à distância não é justa, por não ser imune à fraude”

Isabel Paulo

Jornalista

António Sousa Pereira, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), justifica o adiamento de parte dos exames presenciais do primeiro semestre e do período de recurso para uma época extraordinária no final do ano letivo, por ser “impossível controlar” os ‘falsos’ alunos. “Hoje em dia, a informática permite tudo”, adverte. O reitor da Universidade do Porto (UP) defende que a avaliação à distância “não é um sistema justo, por não ser imune à fraude”, afirmando que por isso os próprios estudantes não querem ser avaliados dessa forma, com o receio de serem prejudicados em relação a colegas de maiores recursos económicos.

“Temos denúncias de vários casos de profissionais de múltiplas formações que se ofereciam nas redes so­ciais para realizarem exames mediante o pagamento de avultadas quantias”, refere António Sousa Pereira, razão que levou “muitas universidades” a não repetirem a experiência de provas não presenciais do ano letivo passado.

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